domingo, 29 de julho de 2012

Restinga do Lobito



Hoje fui visitar a Restinga do Lobito. No caminho de Benguela para lá (cerca de 30KM), passei ainda pelo Estádio Nacional de Ombaka. O caminho é a Nac.100 e faz-se bem, a estrada é larga e bem asfaltada. O único defeito que tem é à saída de Benguela quando passamos por cima do rio seco e passamos por uma ponte com um nome que, enfim... Nem aqui me livro dele.
 



Restinga
No caminho, as paisagens variam entre grandes plantações de banana, bairros e muita gente na estrada.

Mas o caminho, como já disse, faz-se bem e para o que se vai encontrar, vale bem a pena o passeio. A Restinga, para quem não conhece, é uma manga que entra pelo mar dentro em que, tem uma avenida grande no meio e casas de um lado e do outro. E quando falo em casas, falo em moradias que, tanto pela localização como pela arquitetura, fazem inveja a qualquer um. Depois quando chegamos, encontra-se praias com agua e areia limpa, umas viradas para o oceano outras para a baía. Ao fundo, o restaurante Zulu que já vos tinha falado e outros ainda, espalhados pela praia onde se pode parar, à sombra de palmeiras e coqueiros. O local é lindíssimo, cheio de bares com vendedores .e artesanato e é, sem dúvida, um dia muito bem passado.

Deixo-vos com fotos do local que, mais uma vez, não fazem justiça ao que se vê pessoalmente.

Mal posso esperar para vir aqui á praia com as minhas duas miúdas.

Já agora dêem um pulo ao separador da Pesca porque sempre dá para ver mais umas fotos. Xau.













quarta-feira, 25 de julho de 2012

Frio em Angola...

Por incrível que pareça, hoje, acordei com frio. Atípico para a zona. Não vou reclamar porque quando o calor apertar aqui, sentirei falta destas manhas frescas.
Por agora não tenho muito mais a dizer, a não ser que, sinto cada vez mais saudades da minha família. Mas tem de ser. E para a frente é que é caminho.
Deixo aqui umas palavras, que não são minhas, dedicadas à minha mulher e filha:

TomaraQue a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

Vinícius de Moraes

domingo, 22 de julho de 2012

Baía Azul. Um paraiso.

Descobrir a praia

Hoje, na companhia do meu colega e amigo Jaime, decidi-mos ir à Baía Azul. Começámos o dia a trabalhar mas, lá pelas onze horas, mete-mo-nos ao caminho. Não começa-mos muito bem porque o malandro do Jaime, que deveria conhecer os caminhos melhor que ninguém, enganou-se na entrada e por pouco não fomos para ao Lubango.


Não teve importância porque o caminho tinha umas paisagens lindíssimas (tipo deserto) e ainda deu para comprar umas múcuas e uma peça de artesanato local para ajudar as senhoras locais que, além de simpáticas, têm bom olho para o negócio.


Entretanto acabei por parar a meio caminho para tirar umas fotos a um Imbundeiro espectacular que, além de enorme, era oco por dentro.



Seguindo caminho e cortando à direita, como deveria-mos ter feito praticamente à saída de Benguela, fomos dar à Baia Farta. Local giro, bom para as minhas pescarias e com muitas salínas pelo caminho. Lá segui pela picada e, finalmente, fui sair na Baía Azul.



O lugar é indescritível, a agua do mar morna, apesar de o tempo aqui estar até bastante ameno. A baía em si, tem um restaurante e um bar muito pitoresco e claro, aproveitei para refrescar com uma bebida à beira mar. A praia em si é bastante extensa e faz-se umas caminhadas muito agradáveis porque a paisagem é uma delicia. Um lugar a visitar novamente, sem duvida. Deixo-vos aqui umas fotos que tirei que, de maneira nenhuma, fazem justiça ao que se vê pessoalmente.

Os Miúdos, sempre prontos para a fotografia.











 A praia em si é linda, com areia branquinha e com uns bicharocos engraçados que de vês em quando dão à costa. O que serão? Devem dar para iscar...



domingo, 15 de julho de 2012

Angola tem de tudo um pouco.



É incrível nesta terra, por tantos amada e por tantos esquecida, os contrastes que encontramos. Bem sei que em Portugal o Minho é verde e o Alentejo é mais seco e as ilhas são algo de inimaginável. Mas aqui, num raio de 50Km posso encontrar uma tão grande variedade de paisagem e gentes que, me faz pensar, que ainda não conheço nada deste mundo. E quanto mais vejo e me deparo com realidades tão longe da que estou habituado, mais penso e tenho a certeza que a maior parte de nós (geração MTV), vivemos em plena ignorância. Pelo menos quanto ao que mais deveria importar. 
Um abraço a todos e um grande beijinho para a minha mulher e para a minha filha.